Estar no Monte das Bem-Aventuranças, às margens do Mar da Galileia, foi como entrar num momento sagrado. Foi ali, nesse cenário natural e silencioso, que Jesus proclamou uma das mensagens mais transformadoras de toda a Bíblia: o Sermão da Montanha (Mateus 5–7).
Ali, entre jardins bem cuidados, ouvindo o ve
nto suave e olhando para o mar tranquilo, me fez imaginar como foi aquele dia. Jesus, cercado pela multidão, não subiu ali para impressionar com milagres ou autoridade — mas para tocar o coração das pessoas com palavras eternas:
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus...”
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados...”
“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra...”
Cada frase ressoa como um chamado ao céu no meio da terra. São palavras que invertem a lógica do mundo e revelam os valores do Reino de Deus: humildade, misericórdia, justiça, paz.
No local há uma igreja linda, em formato octogonal — representando as oito bem-aventuranças. É um lugar de paz, de oração, de silêncio. Um convite à contemplação, à simplicidade, à profundidade.
Visitar o Monte das Bem-Aventuranças me fez lembrar que a verdadeira felicidade não está no que temos, mas em quem somos em Cristo. É uma felicidade que não depende das circunstâncias, mas de um coração alinhado com os valores do Reino.
Se você for à Galileia, não deixe de visitar esse lugar santo. Vá com a Bíblia na mão, leia o sermão devagar, deixe que cada bem-aventurança penetre sua alma. E quando for embora, leve esse lembrete:
Jesus ainda fala. E Ele continua dizendo: "Bem-aventurados são vocês..."
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