Caminhar pela Via Dolorosa, em Jerusalém, foi uma das experiências mais emocionantes e transformadoras da minha vida. Conhecida como o “Caminho da Dor”, é o trajeto que relembra os passos de Jesus desde o local de Seu julgamento até o Gólgota, onde foi crucificado.
Andar por essa rota, com suas ruas estreitas, cheias de história, sons e vozes do mercado, é como mergulhar no momento mais doloroso — e ao mesmo tempo mais glorioso — do Evangelho. A Via Dolorosa é marcada por 14 estações, que nos ajudam a meditar em cada etapa da paixão de Cristo: Sua condenação, a cruz sobre os ombros, as quedas, o auxílio de Simão e finalmente, a crucificação e sepultamento.
A cada parada, o coração se aperta. As pedras por onde Jesus caminhou não estão ali, mais sei do maior ato de amor da história. E eu pude pensar: “Foi por mim.” Ele carregou aquela cruz por amor, por obediência, por redenção.
O trajeto termina na Igreja do Santo Sepulcro, onde muitos cristãos creem que Jesus foi crucificado, sepultado e ressuscitou. Tenho gratidão, pois o sofrimento da cruz não foi o fim — foi o início da nossa esperança.
A Via Dolorosa me fez ver que a fé cristã não é teórica — é encarnada, é vivida, é sacrificial. Jesus realmente sofreu. Jesus realmente morreu. E Ele realmente venceu.
Se você for a Jerusalém, não deixe de percorrer a Via Dolorosa. Vá com o coração aberto. Caminhe devagar. Ore. Chore. Agradeça. Porque ali, cada passo de Jesus grita silenciosamente: “Eu te amo.”
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