Durante minha viagem por Israel, visitei: Masada. Localizada no alto de uma montanha rochosa, às margens do Mar Morto, Massada não é apenas uma antiga fortaleza — é um símbolo de resistência, liberdade e fé diante da opressão.
Massada foi construída pelo rei Herodes no século I a.C. como um refúgio estratégico, com palácios, banhos e sistemas avançados de armazenamento de água. Mas o que torna esse lugar tão especial é a história que aconteceu ali cerca de 70 anos depois.
Quando Jerusalém foi destruída pelos romanos no ano 70 d.C., um grupo de quase mil judeus rebeldes fugiu para Massada. Lá, resistiram heroicamente por cerca de três anos, cercados pelo exército romano. Sabendo que a derrota era inevitável e recusando-se a viver como escravos, os defensores de Massada tomaram uma decisão extrema e trágica: preferiram a morte à rendição.
Subir até o topo da montanha, seja pelo bondinho ou pela Trilha da Serpente (para os mais aventureiros que não é meu caso), é uma experiência única. Lá de cima, a vista é de tirar o fôlego: o deserto de um lado, o Mar Morto do outro, e o silêncio que parece contar histórias antigas. Você caminha entre ruínas reais — os restos do palácio de Herodes, os banhos, os muros de defesa — e sente o peso da história em cada pedra.
Masada nos ensina sobre o preço da liberdade, a força da convicção e o poder da memória. É um lugar que toca o coração e nos faz refletir sobre coragem, fé e identidade.
Se você estiver planejando visitar Israel, não deixe de incluir Masada no seu roteiro. Não é apenas um ponto turístico — é uma jornada ao espírito de um povo que nunca desistiu de ser livre.
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