Visitar o Jardim do Túmulo, em Jerusalém, foi uma das experiências mais emocionantes da minha jornada por Israel. É um lugar calmo, cercado por jardins, silêncio e reverência — um verdadeiro refúgio no coração agitado da cidade. E ali, entre pedras e oliveiras, o coração bate mais forte ao lembrar: “Ele não está aqui, ressuscitou!” (Lucas 24:6)
Este local é uma das possíveis localizações do túmulo de Jesus, próximo ao Gólgota, o lugar da crucificação. Diferente da grandiosidade da Igreja do Santo Sepulcro, o Jardim do Túmulo tem um ambiente mais simples e sereno — mas igualmente profundo. O túmulo escavado na rocha está vazio. E isso é tudo que importa.
Ao entrar no jardim, passamos por um calvário rochoso que muitos acreditam ser o verdadeiro Gólgota. Caminhamos por caminhos floridos, ouvimos grupos de oração e louvor de várias partes do mundo, e sentimos uma paz que só pode vir de Deus.
Ficar de pé diante do túmulo vazio foi um dos momentos mais marcantes da minha vida. Ali, a morte foi vencida. Ali, a cruz se transformou em vitória. Ali, o maior ato de amor da história se completou com a ressurreição de Cristo. E não havia multidão ou explicação que pudesse abafar a certeza que queimava no coração: Jesus está vivo.
O Jardim do Túmulo não é apenas um ponto turístico. É um convite ao silêncio, à reflexão e à renovação da fé. Uma oportunidade de lembrar que, por mais escuro que pareça o sepulcro, o terceiro dia sempre chega.
Se você for a Jerusalém, não deixe de visitar esse lugar sagrado. O túmulo está vazio — e essa é a melhor notícia que o mundo já recebeu.
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