Em minha visita a Israel, fui surpreendida por uma imagem belíssima: uma grande Menorá de ouro, posicionada com destaque em Jerusalém, perto do Muro das Lamentações, como uma promessa viva de que a luz de Deus continua brilhando sobre o Seu povo.
A Menorá, o candelabro de sete braços, é um dos símbolos mais antigos e sagrados da fé bíblica. Deus mesmo ordenou sua confecção no deserto, conforme lemos em Êxodo:
“Farás também um castiçal de ouro puro; de obra batida se fará este castiçal...”
(Êxodo 25:31)
A Menorá representava a presença de Deus no Tabernáculo, e mais tarde, no Templo de Jerusalém. Sua luz deveria arder continuamente, como um sinal visível da aliança eterna entre Deus e Israel.
A que vi em Jerusalém é uma réplica fiel da Menorá original do Templo, feita com mais de 40 quilos de ouro puro, baseada nas descrições bíblicas. Ela está protegida por uma cúpula de vidro e brilha diante dos olhos de todos, como se dissesse:
“O Deus de Israel ainda reina, e Sua luz nunca se apagará.”
Para mim, como alguém apaixonada pelas histórias da Bíblia, estar diante dessa Menorá foi como voltar no tempo. Senti como se pudesse ouvir os levitas entoando cânticos e ver a chama acesa pelos sacerdotes. Mas mais do que isso: senti a presença do Deus que nunca muda, que ilumina nossos caminhos mesmo em meio à escuridão.
A Menorá também aponta para algo maior. O profeta Zacarias teve uma visão dela e ouviu estas palavras:
“Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.”
(Zacarias 4:6)
Hoje, essa Menorá permanece como um símbolo de esperança, fé e restauração. Em meio a tanta história, ela nos lembra que a luz de Deus continua brilhando — em Israel e também dentro de nós.
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