Durante minha visita a Jerusalém, um dos lugares que mais despertou minha atenção foi a região onde está localizada a Mesquita de Al-Aqsa, dentro da chamada Esplanada das Mesquitas — um espaço sagrado para os muçulmanos, mas também profundamente significativo para judeus e cristãos, pois ali se encontra o local do antigo Monte do Templo, onde ficavam o Primeiro e o Segundo Templo de Israel.
Como cristã, não considero a mesquita um lugar sagrado, pois minha fé está centrada em Jesus Cristo, no sacrifício da cruz e na esperança da ressurreição. No entanto, respeito profundamente o direito dos muçulmanos de praticarem sua fé e sei que para eles, esse é um lugar muito importante.
Al-Aqsa é tida como o terceiro local mais sagrado do Islã. E embora o acesso ao interior da mesquita seja restrito para não-muçulmanos, caminhar pelos arredores me fez refletir sobre a complexidade espiritual, histórica e política de Jerusalém. É uma cidade onde a fé de bilhões de pessoas ao redor do mundo se entrelaça — às vezes em paz, outras vezes em tensão.
Ver muçulmanos orando ali, judeus no Muro das Lamentações, e cristãos carregando cruzes pela Via Dolorosa, foi um lembrete claro de que Jerusalém é uma cidade profundamente espiritual — mas também profundamente humana, marcada por séculos de luta, fé e esperança.
Estar ali me fez orar ainda mais pelo Shalom de Jerusalém. Que um dia, todos possam buscar a Deus com liberdade, sem medo e sem conflito.
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