Durante minha visita ao Museu do Holocausto, em Israel, fui profundamente tocada por uma imagem que jamais sairá da minha memória. Era a escultura de um pedagogo que, nos seus últimos momentos de vida, permaneceu firme ao lado das crianças do orfanato judeu ao qual era diretor, abraçado com eles. Mesmo diante da morte, o polonês Janusz Korczak não abandonou suas crianças.
Janusz Korczak sabia o que o aguardava, sabia do sofrimento, mas marchou com suas 192 crianças para o fim trágico, ele não era judeu e mesmo assim escolheu ficar. Ele poderia ter tentado fugir, poderia ter se salvado. Mas optou por amar até o fim. Optou por ser fiel à sua vocação de cuidar, de ensinar e de proteger. Aquela imagem não era apenas uma escultura. Era uma pregação silenciosa sobre o verdadeiro significado do amor.
Lembrei-me imediatamente de João 15:13:
"Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos."
Esse versículo resume perfeitamente o que vi ali. O amor que não foge quando tudo desaba. O amor que permanece, mesmo quando custa tudo.
Como educadora da Palavra de Deus, essa cena me fez refletir sobre nosso papel diante das crianças e dos jovens que nos são confiados. Ensinar é mais do que passar conhecimento. É estar presente, é amar com ações, é abraçar mesmo em meio às dores.
A história de Janusz Korczak me fez lembrar de Jesus, o Mestre dos mestres, que também não nos abandonou. Ele foi até o fim, até a cruz, por amor a nós. Ele nos abraçou em nossos pecados e nos deu uma nova vida.
Que possamos aprender com esse exemplo tanto o de quanto o do nosso Salvador. Que nossa fé seja marcada por um amor fiel, que permanece, que protege, que abraça – mesmo nas horas mais difíceis.
Você também já viu ou viveu exemplos de amor assim? Compartilhe nos comentários. Vamos juntos espalhar histórias quenos inspiram a amar como Cristo amou.
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